Porto Alegre, 26 de janeiro de 2024 – Durante a semana no mercado físico de algodão, o interesse da demanda esteve mais voltado para entrega de 15 a 30 dias. As negociações foram pontuais e sem volume expressivo. Apesar da base de compra não ter oscilado muito ao longo dos últimos dias, houve uma melhora em relação há uma semana, informou a SAFRAS Consultoria.
A indicação média no CIF do mercado paulista fechou em R$ 4,05/libra-peso na quinta-feira (25). Este valor é 1,25% mais elevado que R$ 4,00/libra-peso da quinta anterior (18). No disponível do FOB Santos, o algodão brasileiro também subiu, encerrou na quinta-feira cotado a 78,23 centavos de dólar/libra-peso ante 77,17 centavos de dólar/libra-peso da semana passada.
Com uma demanda menos agressiva no mercado interno, o vendedor brasileiro busca melhorar sua competitividade lá fora. Com isso, o prêmio pago pelo algodão seguiu negativo na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), indicado a -7,53 centavos/libra-peso. Há uma semana era -5,34 centavos/libra-peso contra ICE US.
Custo de produção da safra 2024/25 – Imea
Conforme a primeira estimativa do ACAPA-MT, para o Custo de Produção do algodão da safra 2024/25, o Custeio ficou em R$ 9.899,73/ha, alta de 1,00% ante a safra 2023/24. Mesmo com o incremento observado no custeio da cultura, o Custo Operacional Efetivo (COE) exibiu recuo de 2,06%, se comparado com o da safra 2023/24, puxado pela redução nas despesas com macronutrientes e beneficiamento/classificação, totalizando R$ 13.412,39/ha.
Apesar do recuo no COE da cotonicultura, a comercialização da pluma se encontra atrasada em relação aos últimos anos, o que é um ponto de atenção para o cotonicultor, tendo em vista as oscilações nos preços da fibra. Sendo assim, é importante que o produtor aproveite as melhores oportunidades de negociar o seu produto para que consiga maximizar a rentabilidade da safra futura. As informações partem do Imea.
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Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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